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#BiblioCiberCode

No passado, as Bibliotecas Públicas, apesar das suas limitações, constituíram-se como pontos de acesso gratuito privilegiado ao livro impresso, e essa necessidade mantem-se até aos dias de hoje. Da mesma forma, apesar das limitações, as bibliotecas públicas têm-se constituído como pontos de referência no que diz respeito ao acesso gratuito à informação digital, promovendo e democratizando o acesso.
 
O sistema educativo tem procurado dar resposta à necessária alfabetização digital, com especial responsabilidade no que diz respeito à imprescindível formação para os “novos escribas” digitais, os programadores. 
 
Mas pode-se ir mais além, começar o processo de mediação para estas novas literacias mais cedo, desde criança e fora do ensino regular. Ou oferecer essa possibilidade a quem já saiu do ensino regular, mas que sente esse fascínio de aprender ou até mesmo necessidade. E onde? Nas bibliotecas públicas, que uma vez mais podem ter um papel muito importante neste nosso “novo” processo de alfabetização.  
 
Um pouco à semelhança do que fazemos com as atividades de promoção da leitura, em que o foco está centrado na criação de ambientes de leitura que promovam o acto de ler, promovam a leitura, especialmente junto de crianças e jovens, de modo semelhante podem-se criar atividades de animação à volta da “alfabetização digital”. Tal como nas atividades de animação da leitura, aliando o lúdico ao pedagógico, podem-se criar ambientes criativos que fomentem as crianças e jovens a aprenderem a utilizar código (programação) para escreverem os seus próprios programas para o seu computador ou smartphone; levá-los a construir de artefactos de índole digital, como robôs e outras gadgets que (já) fazem parte do seu imaginário. 
 
 
O fascínio que as crianças e jovens têm pela utilização dos múltiplos gadgets digitais que os rodeiam no seu dia-a-dia é bem conhecido, assim como os problemas associados se a utilização não for feita de forma regrada. Este fascínio acaba por ser facilitador na implementação deste tipo de iniciativa, afinal vamos oferecer-lhes ferramentas para construírem algo dentro do seu imaginário digital, embora, como mais à frente iremos constatar, “fazer” é bem diferente de “utilizar”, tal como acontece na leitura, ouvir um conto é bem diferente de o ter de ler, mas as maiores diferenças só acontecem no início do processo de aprendizagem da linguagem escrita, que é tradicionalmente difícil e moroso. 
 
Na alfabetização digital, tal como na leitura, depois de se aprender a ler, e se isso der prazer, passasse a preferir uma coisa à outra: ou seja, ao invés de passarem o seu precioso tempo a brincar e a jogar nos meios digitais (a maioria das vezes, desmesuradamente, prejudicando-se...), passam-se a utilizar os meios digitais (também) de outra forma, num processo criativo que poderá acabar por ser muito mais fascinante, prazeroso. Acontece algo semelhante quando aprendemos a ler competentemente e utilizamos esse recurso na procura do prazer ao ler um bom livro.  E diz-se por aí que será fundamental, num futuro próximo, adquirir esta competência de saber ler e escrever, alfabetizarmo-nos no universo digital, desde tenra idade.
 
Assim, pretende-se com este projeto, num primeiro momento, oferecer às crianças e jovens que frequentam a nossa Biblioteca Municipal momentos de aprendizagem no uso das tecnologias digitais, através de cursos e workshops com diversos níveis de desenvolvimento. Num segundo momento, também aos adultos. Em ambos os casos não como meros utilizadores, isso é o que já acontece no nosso dia-dia na maioria das Bibliotecas Públicas, mas sim tornarem-se eles próprios os criadores, os artistas, os contribuintes para um universo digital que atualmente os fascina.  Deseja-se que esta “alfabetização digital” o aprender a programar, a lidar com o código, aconteça de forma lúdica, prazerosa, num espaço onde eles reconhecem como sendo deles e de forma não muito dissemelhante a outros momentos mediação que já por lá aconteceram, noutros universos, é certo.
 
O projeto na comunidade
 
Sendo recorrente a afirmação que futuramente, a muito breve prazo, vai ser necessário que todas as nossas crianças e jovens saibam programar, saibam lidar com o “código” para conseguirem obter um percurso académico e profissional regular, este projecto pretende antecipar e consolidar essa necessidade de imediato. Fora do ensino formal, aliando o lúdico ao pedagógico, a nossa Biblioteca pretende oferecer cursos de iniciação à programação e à robótica completos, ou oficinas/workshops como parte integrante ou completar. As aprendizagens obtidas nesta iniciativa poderão ser decisivas para a obtenção do gosto aos futuros profissionais alpiarcenses por esta área tecnológica de alto valor pedagógico, cultural e económico num universo digital que se vai afirmando cada vez mais como uma prioridade nas sociedades desenvolvidas ou em desenvolvimento. As necessidades de profissionais nesta área não param de crescer e esta oportunidade de “alfabetização digital” será, certamente, uma mais valia para a nossa comunidade.

Atividades desenvolvidas:
(suspensas em 2020 devido à pandemia) 
 

#BiblioCiberCode - Eletrónica e Programação

 
 
 
 

Devolução de documentos - Caixa 24H

 

Se por qualquer motivo não consegue devolver os documentos no horário de funcionamento da Biblioteca, temos a Caixa 24H ao seu dispor!

Todos os documentos podem ser devolvidos a qualquer dia a qualquer hora, de dia de noite, na Caixa 24H, junto à porta de entrada da Biblioteca Municipal. Os documentos não necessitam de se fazer acompanhar de identificação (tique de requisição ou de algo que identifique o utilizador), basta deixá-los na Caixa 24H!

Serviço integrado no projecto "A Biblioteca ao seu Encontro"


  

  


Caixa construída com recursos próprios, com materiais reciclados. Agradecemos a oferta de materiais e a ajuda na montagem no local ao Sr. Pedro Paulo, da Serrelharia Alpiarcense; ao Agrupamento de Escolas José Relvas, pela oferta da caixa intrerior para a recolha dos documentos. 

 

 

Apresentação


A Biblioteca Municipal de Alpiarça inserida num meio rural, com tendência de mudança para os setores secundário e terciário, conta com uma população envelhecida com poucos hábitos de leitura. As crianças até aos 7 anos utilizam o espaço mais na sua vertente lúdica. Dos 8 aos 10 anos começam a procurar também informação de apoio as suas atividades curriculares. Esta tendência acentua-se nos jovens e adolescentes até aos 18 anos, daí até aos 25/30 anos, conjugam-na como o apoio às suas atividades profissionais. A partir dos 30 anos, além da informação de índole profissional, acentua-se a utilização por lazer, consultam jornais e revistas, requisitam livros, DVD’s ou CD’s.

Embora o livro no seu suporte tradicional esteja omnipresente na coleção, para todos os escalões etários, sente-se uma forte tendência para a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), como a Internet, recursos multimédia e audiovisuais.

Assiste-se, assim, a uma transição na utilização dos recursos de informação tangíveis para os não tangíveis, o que implica a adequação da coleção e dos serviços prestados, com base numa política de serviço à comunidade.

Neste contexto, existem os serviços tradicionais como o empréstimo domiciliário, serviço de fotocópias e impressão, serviço de itinerâncias com as escolas, serviço de animação cultural – promoção da leitura, serviço de apoio às bibliotecas escolares (SABE), reforçados com o serviço de referência, em que a pesquisa e fornecimento de informação passou a fazer-se, preferencialmente, através das TIC, o serviço de Internet convencional (16 pontos de acesso) e wireless (livre) e os serviços audiovisual e multimédia.

 

Formação de Utilizadores


 
 
Devido ao vertiginoso correr dos tempos atuais, os utilizadores da nossa Biblioteca sentem necessidade de obter informação atualizada que os ajude a adquirir o conhecimento que necessitam para a sua vida no dia a dia.
 
O estudante, o técnico, o cidadão comum já não se contentam com a informação disponibilizada nos suportes tradicionais em papel, como o livro e as publicações periódicas, sabem que existem outros recursos que podem fazer a diferença no seu contexto educacional, social ou profissional. Pretendem recorrer, entre outros, aos recursos multimédia e à Internet. A primeira dificuldade surge na utilização dos meios de acesso, onde o computador predomina, depois surge uma outra, a de saber separar o “trigo do joio” na imensidão de informação que os rodeia.
 
Esta dificuldade surge com maior incidência entre os adultos seniores, que na sua grande maioria nunca utilizou um computador ou nunca aprendeu a selecionar a informação nesta nova dimensão digital, embora manifestem grande vontade em desenvolver novas competências nestas literacias: a da informação e a digital.
 
É aqui que a Biblioteca Municipal vai intervir, servindo de mediadora entre os utilizadores e esta nova dimensão informacional-digital, dando aos adultos seniores, maiores de 60 anos, a oportunidade de participarem em ações de formação focadas na utilização das novas tecnologias da informação e comunicação - TIC. Estas irão decorrer no espaço da Biblioteca, onde procuraremos fornecer os conhecimentos básicos para a utilização dos recursos disponíveis.
 
 
 
 

Internet e Multimédia

 


Para consulta rápida, seguidamente transcrevemos o Capítulo VIII do Regulamento da BMA, Setor de Informática e Multimédia, que descreve a utilização destes recursos, que inclui o acesso à Internet.  


CAPÍTULO VIII - SECTOR DE INFORMÁTICA E MULTIMÉDIA

Art.º 16
Informática - Serviços de pesquisa, impressão, fornecimento de informação
e uso de novas tecnologias de informação e comunicação
 
a) Os utilizadores da Biblioteca podem usar os equipamentos informáticos destinados a uso público, de forma particular e individual, para realizarem as suas pesquisas na Internet ou trabalhos, mediante a apresentação do cartão de utilizador;
 
b) A utilização dos equipamentos informáticos obriga ao preenchimento prévio do impresso para fins estatísticos e de segurança;
 
c) É permitida a utilização de computadores pessoais e equipamentos de leitura de registos sonoros, desde que a sua utilização não prejudique terceiros e se a saída de som se efectuar por auscultadores;
 
d) Não poderão ser feitas utilizações por períodos superiores a 45 minutos por período de trabalho (manhã ou tarde);
 
e) A utilização poderá continuar se não houver reservas ou fila de espera para esse posto de
trabalho;
 
f) Não é permitido o acesso nos serviços a quaisquer conteúdos que pressuponham uma classificação etária desconforme com o sector em que estiverem a ser consultados ou a idade do utilizador; 
 
g) Os documentos elaborados pelos utilizadores e guardados no disco rígido dos computadores serão automaticamente eliminados no fim de cada utilização;
 
h) Os utilizadores devem ter a noção de que são identificáveis através do sistema informático e do formulário preenchido previamente, ficando informados de que tentativas de desconfiguração dos sistemas e de penetração em informação não pública, constituem infracções cuja gravidade pode chegar a classificar-se como pirataria informática e ser susceptíveis de processo-crime.
 
i) As penalidades aplicáveis nas situações anteriores são, consoante a gravidade:
     - Advertência registada;
     - Suspensão, até 1 mês, do uso do sistema informático;
     - Abertura de processo judicial.
 
j) Além do simples acesso à informação e aos aplicativos disponíveis, prestados de forma gratuita, a biblioteca disponibilizará, entre outros, os seguintes serviços:
 
     1 - Caixas de correio electrónico: os técnicos da Biblioteca darão apoio aos utilizadores, que assim o desejem, na criação de um endereço de correio electrónico e que sintam dificuldade em realizar tal operação. Contribuí-se, assim, para a integração dos cidadãos na sociedade da informação, através da disponibilização de um recurso que muitos ainda não têm em casa ou nos locais de trabalho. Estes endereços serão sempre localizados em servidores externos que disponibilizam este serviço gratuitamente.
 
     2 - Impressões: estarão disponíveis serviços de impressões em impressoras laser, de acordo com os padrões de qualidade disponíveis nos equipamentos, em formatos A4 e A3, para conteúdos de texto, texto e imagem e fotografia, quer a preto e branco, quer a cores. Se forem necessários serviços de digitalização prévia serão acrescidos os respectivos custos previstos na Tabela de Taxas.
 
l) Estes serviços serão disponibilizados tendo em conta os condicionalismos dos serviços.